O Maranhão tem 24 projetos de fontes termelétricas a gás e eólicas com
capacidade de 1.002 MW, confirmados no Leilão de Energia Nova A-5 deste
ano, que será realizado dia 14 deste mês pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel). Eles se somam a outros 523 empreendimentos que
foram habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para
participar do certame, totalizando 14.181 megawatts (MW), com o objetivo
de suprir a demanda projetada das empresas distribuidoras para o ano de
2017.
A fonte eólica apresenta o maior número de projetos, totalizando 22, com
capacidade de 634 MW. São projetos empresa Bioenergy, que está
investindo R$ 6 bilhões na instalação de um parque eólico na região de
Paulino Neves e Tutoia para a geração de 1.500 MW de energia.
Na primeira fase, a Bionergy está investindo R$ 2,4 bilhões para a
produção de 800 MW de energia limpa a partir de 2014. O empreendimento
está em fase de licenciamento e regularização fundiária para a
instalação de 40 projetos eólicos.
Os outros dois projetos restantes são da MPX Energia, que ofertará no
leilão 368 MW de energia a ser produzida por fonte termelétrica a gás
natural. Esse suprimento terá como fonte a UTE Parnaíba, em Santo
Antonio dos Lopes, empreendimento que já recebeu R$ 1,2 bilhão em
investimentos. A usina terá capacidade para gerar 3.722 MW.
O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, está
bastante otimista em relação ao resultado do leilão, tendo em vista que
os projetos maranhenses terão grande contribuição para o fornecimento de
energia ao Sistema Integrado Nacional (SIN).
Projetos - Dos 525 projetos com habilitação técnica para participardo
certame, a fonte eólica apresenta o maior número de usinas habilitadas
para a licitação: 484 sítios de geração por meio dos ventos, com
capacidade total de 11.879 MW. Também há usinas hidrelétricas,
pequenascentrais hidrelétricas (até 30 MW) e termelétricas movidas a gás
natural e à biomassa. As térmicas a gás são plantas existentes que
estão processo de fechamento de ciclo.
Na visão do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o resultado da
habilitação técnica demonstra a garantia da expansão da geração no setor
elétrico brasileiro, mesmo para os que receavam que a Medida Provisória
579 pudesse frear o interesse dosinvestidores. "Esses leilões são muito
seguros para o investidor, que vê como principaisatrativos os contratos
de longo prazo e a facilidade de acesso a financiamento", avalia.
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