Durante sua visita ao Porto do Itaqui, segunda-feira, quando inaugurou o
Berço 100 e o Cais Sul, a presidente Dilma Rousseff afirmou que os
investimentos destinados ao terminal maranhense têm como objetivo
incluí-lo entre os 10 maiores do mundo até 2031. Na ocasião, Dilma
ressaltou a importância estratégica e a localização do Itaqui como as
duas características que fazem o terminal receber atenção especial do
Governo Federal.
"Este porto tem localização privilegiada e estratégica para o Brasil. A
partir dele, estamos próximos de todos os principais destinos e locais
portuários internacionais. É muito importante que a estrutura aqui do
Porto do Itaqui, essa estrutura logística que está em torno deste porto,
seja adequada, seus serviços de qualidade e seus custos sejam
competitivos", afirmou.
Ampliação - Além dos recursos projetados no pacote destinado ao setor
portuário, lançado esta semana em Brasília, o Porto do Itaqui têm
recebido outros investimentos do Governo Federal - do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) 2 , do Governo Federal e da iniciativa
privada -, que têm resultado em um processo de ampliação para aumentar a
movimentação de cargas do terminal maranhense.
Na construção do Berço 100 e no alargamento do Cais Sul, foram
investidos R$ 169 milhões dos quais R$ 152,1 milhões são recursos do
Governo Federal e R$ 16,9 milhões do Governo do Estado. A inauguração do atracadouro, que
tem 320 metros de comprimento e 40 metros de largura, é uma das mais
importantes fases do processo de expansão do Itaqui. Por ele,
inicialmente, serão movimentadas 5 milhões de toneladas/ano, priorizando
o transporte de grãos. Em 2011, o Itaqui movimentou 14 milhões e a
intenção é alcançar mais de 150 milhões até 2021.
O Berço 100 será utilizado na segunda fase do Terminal de Grãos do
Maranhão (Tegram), projeto estruturante que atenderá a demanda crescente
por armazenagem de grãos. O Tegram deve entrar em operação no fim de
2013 e movimentar 5 milhões de toneladas de produtos agrícolas no
primeiro ano, 19 milhões de toneladas até 2020, calculado atualmente em
cerca de 11% da produção nacional. A previsão é escoar a produção do
Centro-Oeste, do sul do Piauí, noroeste da Bahia e sul do Maranhão.
O Porto de Itaqui tem atualmente seis atracadores. A expectativa é de
que ele seja um grande exportador da soja brasileira para China, Japão e
países europeus. Integrado com rodovia e ferrovia, o empreendimento
auxilia o escoamento da produção de todas as regiões do país,
contribuindo na geração de emprego, renda e na expansão das fronteiras
agrícolas.
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